A vida é uma sequencia de problemas a serem resolvidos, assim quando uns são solucionados outros aparecem para manter o fluxo. Mas onde está a felicidade, então? Parece-me que está nos intervalos. Buscando uma imagem de felicidade eu me lembro dos recreios da minha infância correndo para o pátio deixando tudo na sala de aula, para desfrutar desse intervalo. Pelo tamanho da algazarra, da correria, dos sorrisos posso afirmar que esses momentos eram de plena felicidade. Valorizávamos os intervalos, enchíamos a vida com eles. Mas por que não ocorre agora? Porque é tão raro? O que mudou? É que naquela idade nos tínhamos um fator ao nosso lado, a inocência. A inocência de não pré-julgar, não se apegar. Ela nos dava a condição de esquecer tudo naqueles instantes, nada era mais importante. Mas será que ainda podemos recupera-la? Acho que não totalmente, mas podemos nos intervalos dos problemas, provocarmos um hiato de consciência e deixarmos de lado a racionalidade que ...
Acordo e logo cedo, surgem as inspirações.
Reflexões sobre o cotidiano, da prosa à poesia.
Espero que se inspire também!