Vivemos num mundo dual, um real e um imaginário, que andam juntos,as vezes se complementam, mas muitas vezes são antagônicos e temos que fazer escolha e isso não é fácil.
A escolha é como um peso se
deslocando encima da tábua de uma gangorra. Colocar esse peso numa posição cujo
resultado seja bom seria fácil se tudo na vida fosse racional, matemático, não houvesse o emocional, e se todos nós
combinássemos em agir usando esse critérios. Eles nos levariam a certeza. Tudo seria simples utilizando a razão, ou seja tivessem o mesmo efeito para a
mesma causa. Mas não é o que acontece, uma peça teatral, um filme, uma música, uma palavra, podem ter varias saídas e gerarem emoções diferentes.
O peso de uma escolha está na
forma de como encaramos as situações, como criamos as expectativas, como as
justificamos.
Nosso olhar, nossa percepção,
nossos valores podem considerar a mesma escolha como positiva ou negativa. Cada
pessoa pode vê-las de forma que sejam um fardo ou um fato, uma passagem ou uma
viajem. Uma oportunidade ou não, dependendo de seus credos, apegos, limitações.
A diferença entre o otimista e o
pessimista está na forma de encarar os acontecimentos, alias os mesmos
acontecimentos.
Bem conhecida da psicologia positiva,
o pessimista , ao contrario do otimista acha que uma escolha é definitiva, vai
durar para sempre, deixa abranger todas as áreas de sua vida.
Frente a tantas variáveis, tantas
incertezas, oque é visto como correto hoje poderá mudar com os valores de amanhã, penso então que o
importante é seguir o que o nosso coração pede. Acho que assim estaremos mais perto
de acertar e aliviar o peso de uma escolha, pois estaremos mais próximo de
nossa condição humana.
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