A base da evolução é o diálogo consigo mesmo.
Frente a frente com nós mesmos não conseguiremos mentir, nem
disfarçar, essa é a razão pela qual essa troca nos faz crescer.
Nossas verdades aparecerão, nossas paixões, nossas traições,
nossa coragem e covardia se revelarão e teremos as condições para rever e
reformular
A reflexão interior não é como a do espelho, que a luz pode
amainar, ela é como a refração no cristal que se abre em leque, ela é aquela
que nos deixa despidos, desarmados e autênticos.
Nessa altura então temos condições de projetar nossa
reformulação e continuar o dialogo.
Perguntamos por que fizemos, como tivemos coragem de fazer.
Entre coisas que nos elevam e diminuem o saldo pode ter sido positivo ou negativo mas é importante encarrar.
Em nosso dialogo as vezes ficamos encabulado com nossas
ações, com a frieza e coragem que chega a nos surpreender, mas não importa, se a descoberta é para melhorar é valida, pois não estamos aqui
para nos julgar nem para nos punir.
Punir-nos, não trará a solução, o castigo é visual para impressionar
o outro, quando se trata de nos mesmos somos mais cruéis e rigorosos. A dor é
maior mesmo não aparente.
O dialogo também revela nossas boas coisas, nossas virtudes,
e é nela que teremos que investir para compensar as que não nos favorecem.
Desapegado desse legado do passado, após te- ló revelado,
entendido e assimilado, nossa energia se renova.
Esse diferencial de energia poderá ser então usado para a criação
de espaço de novos pensamentos e ações na remodelação.
.
Ao se analisar o importante é não perder a noção do conjunto para não ficar disperso. O todo
modela o detalhe. As alterações não podem ir alem de nossa essencia.
Portanto chega de competir com nos mesmos, gerar confronto e não soluções.
O conflito nos retém, não há fluxo para nos abrir novas ideias. Temos de mudar competir por cooperar , pois cooperar é a força basica do dialogo
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