Mãe é aquele último reduto, a
última pessoa que você recorre quando tudo deu errado.
Quando ninguém mais te
sustenta, ela aparece.
Ela te alimenta, te educa, te
preserva e te prepara, para você voar, se soltar, mesmo assim está pronta para te
receber quando você voltar. Quantas vezes você partir.
Se você tem sucesso ou
fracassar, ela estará lá.
Se você respeitar ou
infringir, ela te apoiará.
Se você acertar ou errar, ela
te receberá.
Mãe é incondicional.
As pessoas conseguem
continuar, porque têm a certeza de que sempre tem alguém a esperá-las.
Dor lagrima, felicidade,
paixão, brota sempre desse coração que sabe dosar a razão e a emoção.
Mãe é domínio da ação,
envolvida na emoção e na devoção.
Para ela só razão não faz
sentido, porque ela sabe que a vida, vale pela trajetória. A vida é uma
passagem, o importante é o que se revela no trajeto, visto que o ponto final é
conhecido.
O destino você traça com suas
escolhas, e com esse poder somos deuses, mas para tolher nossa arrogância, o
inicio e o fim já vem traçado, nascimento e morte é destino de todos nós.
Ela sempre está presente no
início, e a alegria reina, mas pode não estar no fim, e essa dúvida nos cerceia,
nos incomoda. Vivemos essa angustia, da certeza do início e da surpresa do fim.
Tudo começa em nove meses, e
tudo termina...., não se sabe.
Isso nos perturba, mas ao
mesmo tempo nos equilibra, nos empurra.
No final vivemos das dúvidas,
navegamos na incerteza, e nos agarramos nas esperanças.
Temos confiança em ousar,
porque temos essa amarra para nos segurar.
Ficamos como bandeirolas ao
vento, como chamas de velas a balançar, como elas, seguros, podemos relaxar,
temos um ponto de referencia para nos apoiar.
Entre vidas e paixões, um dia
fecharemos nossos olhos e partiremos, na certeza que cedo ou tarde a encontraremos
novamente, para nos abraçarmos e finalmente vivermos juntos no berço dos anjos.
H.F. Ribeiro
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