O comentário mais frequente que eu ouço é que nosso
planeta é considerado menor que um grão de poeira se comparado com a grandeza
do Universo e o ser humano é então quase nada, uma fração infinitesimal nessa
comparação. Há um desprezo, parece que estamos de favor no Universo.
Minha visão
porem é bem diferente. Imagine se nós não existíssemos, a pergunta seria quem então perceberia sua a dimensão, as galáxias, os planetas e tudo mais? Quem se interessaria
saber, por que duas estrelas se fundem para formar uma nova, ficaria atônico ao
ver uma foto de um buraco negro?
Quem viria
sua beleza, se encantaria com um por do sol fechando o horizonte abraçado ao
mar, ou associaria um luar cintilante com o brilho dos olhos de sua amada?
Quem
perceberia a noite suceder o dia, e sentisse o milagre? Quem estamparia o sol como símbolo, na bandeira de sua pátria?
Quem daria a
dimensão, se não fosse uma consciência, capaz de desvendá-lo, de admirá-lo, de compreendê-lo e até ama-lo?
Só esse minúsculo
ser é capaz de fazê-lo. Só essa condição humana pode revela-lo, torná-lo
importante. Desvendando a
sua história. Observando-o a cada dia a cada mudança.
Milhares de
olhinhos se abrem a cada instante para garantirem a sua existência, para
continuar a sua história. Para acompanharem com ele sua evolução, para juntarem a ele suas
histórias.
Sim, continuo
apostando na minha convicção de que: o Universo cabe dentro de um espaço a consciência, ao contrário, ultrapassa as dimensões.
Um terráqueo.... envaidecido.
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