A Estação é
um lugar onde as emoções disputam o espaço. A esperança e o desalento se
alimentam com chegadas e partidas.
Brilho nos
olhos e lagrimas anunciam o destino de cada um.
Há gente se
juntando, se separando num baile sem músicas, de ritmos variados, apressados,
lentos, desorientado, num vai e vem sem cadencia.
A Estação
não se guia pelas horas, seu tempo são as chegadas e as partidas, são choros e
lagrimas são sorrisos e tensões que contam.
Ela se veste
de dia e noite para enganar o tempo, mas o que vale mesmo são as batidas e
pulsações de corações alegres ou angustiados que circulam dentro dela numa
marcha sem compasso, num vai e vem interminável de pessoas se abraçando ou se
isolando, de expressões não planejadas de sentimentos de paixão e esperança.
Os elementos
decorativos, os painéis luminosos são cenários para embalar a alegria e
tristeza que se juntam num teatro de expectativas e decisões. Ali a vida
continua ou pode mudar. Ali tudo começa ou termina.
Na Estação
da vida só o embarque é conhecido.
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