“Educar seu filho para ser feliz e não ser rico” Concordo desde que
fique clara a diferença entre: deixar ele feliz e ensinar ele ser
feliz.
Ensinar é prepara-lo para enfrentar diversidades, onde há momentos
em que a felicidade pode ser interrompida. É ter prontidão, estar preparado
para aceitar esses períodos e enfrenta-los. Saber que nem tudo é justo como a
gente quer que seja. O ajuste de contas nem sempre é feito pela gente,
nem sempre acontece quando a gente quer. Temos que saber viver com isso.
O mundo não é justo, criar expectativa de que algo vai acontecer
independente de nossa vontade, de nossa ação é perigoso emocionalmente falando.
Se algo inesperado acontece devemos aceitar e agradecer, mas não se trata de
uma regra, nem sabemos como fazer para acionar esses eventos, não sabemos quais
as posturas, os comportamentos, os pensamentos, as ações que façam com que eles
apareçam, estão fora de nosso controle.
Temos que ensinara-los a criar expectativas e metas direcionadas a um
proposito viável e se o acaso ajudar, aleluia. Mas o que torna uma pessoa feliz
são as etapas alcançadas de uma expectativa formulada. As pessoas postergam
prazeres atuais por expectativas de resultados maiores futuros. Sacrificam-se
hoje, por espontaneidade, quando sentem que vão colher algo maior que
desejam no futuro. O que faz um estudante de medicina, por exemplo, enfrentar plantões
de fins de semana, enquanto outros estão descansando?
Esse caminhar colhendo frutos demarcados em cada etapa é que nos dá a cessação
de uma vida feliz. Por isso o segredo de estar feliz é sempre renovar o
proposito cada vez que um é concluído.
Em resumo felicidade é quando o proposito é tão ajustado a uma
pessoa que a proporciona suportar os desvios de rota e impecílios dos
trajetos.
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