Passamos a vida tentando nos encaixar na perspectiva dos outros.
Buscamos a
aproximação pelo reconhecimento, disputando a atenção, o foco, sempre para atender os sentimentos
dos outros.
Nos desfiguramos
em nome de uma relação, porque a relação é nossa essência.
Todas as
personalidades se justificam nesse sentido, assim como todos os papeis representados
também nos levam à essa realização.
Humanos
criamos, inventamos laços de apego, formulamos propósitos, sonhos, fantasias, para
nos tornarmos mais atraentes à relação.
Sem a
presença do outro sabemos que a vida não se processa, e ela só se renova na
conquista sempre de novas relações.
Somos
dependentes desse sentimento, somos ébrios dessa sensação e tudo fazemos para mante-la.
Nessa circunstância
não há gigantes, forte, frágeis, impulsivos, tolerantes, etc. são apenas formas
subjetivas de submissão ao nosso desejo maior de reconhecimento.
E se avaliarmos concluiremos que é isso que nos torna todos iguais, porque esse sonho maior é o mesmo para todos nòs.
Levamos esse objetivo até o momento em que a perspectiva alheia se encaixa na nossa necessidade de afeto ou seja até que o custo x sacrifico seja compensador.
Essa relação tem muito a ver com o tamanho do ego de cada um, quanto maior, maior a necessidade , maior o empenho.
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