A indiferença, essa cortina transparente que embaça nossos sentidos, essa neblina que gela a nossa mente, que nos torna cristalizados perante o sofrimento dos outros.
Essa
apatia apaga nossa visão e nos torna mortais limitados, enquadrados numa rotina
que nos tira a imaginação, nos remete ao labirinto das ações que se funde em
atitudes pequenas, esquecendo a grandeza de nossa imortalidade.
Voltados
para as coisas materiais, removemos nossa inspiração e nos colocamos lado a lado
com a miséria, desprovidos de compaixão olhamos os outros com desdém.
As
pessoas se tornem transparentes, invisíveis, passamos ao largo sem as ver, sem
as sentir.
Ignoramos
suas presenças, suas histórias, com isso ignoramos a nós mesmos, evitamos a
nossa presença.
Nos
encarar, olhar para dentro sem nos julgar, sem nos punir, tolerar nossas
fraquezas e enaltecer nossas virtudes, talvez seja a forma de nos revelar, e
nos compreender, momento a partir do qual elevaremos nossa grandeza, nossa alma
e aí sim poderemos remover a cortina, encarar as pessoas, e amá-las.
Poderemos
então, juntos construir um lugar melhor, um mundo mais feliz, transformando
nossas esperanças em certezas e nossos sonhos em realidade,
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