Há dois tipos de medo. Os externos que nós os enfrentamos com o instinto, essa dávida que, ignorando nossos preconceitos e nossa razão, age incondicionalmente nos fornecendo a adrenalina suficiente para enfrentar ou correr. Os internos, cujos limites deveriam apenas nos condicionar ao convívio coletivo, e que acabaram ampliados pela sociedade em busca de poder e do domínio de uns sobre os outros. As pessoas foram sendo subjugadas por preconceitos e regras que as enclausuraram mentalmente e como conseqüência sua capacidade evolutiva estagnou. Acuadas substituíram a precaução pela preocupação e a expectativa pela ansiedade. Elas deixaram que o medo as paralisasse e se entregaram ao “conforto” da mesmice, da rotina. O medo, que desde a criação, nos fora oferecido para proteger, garantir nossa subsistência agora nos sufoca e nos inibe. Medo de mudar, medo do desconhecido, medo de arriscar, medo de se soltar, medo de ser verdadeiro. A curiosidade foi sufocada pelo racioc...
Acordo e logo cedo, surgem as inspirações.
Reflexões sobre o cotidiano, da prosa à poesia.
Espero que se inspire também!